Evento homenageou Cecília Meireles, promoveu o protagonismo feminino e a criação da Academia de Letras da cidade
A 4ª edição da FLIRP – Feira Literária de Ribeirão Pires, promovida pela Prefeitura recebeu cerca de 6 mil visitantes no evento que homenageou a escritora Cecília Meireles, promovendo a democratização da leitura e consolidando a cidade como polo cultural da região. A feira também marcou oficialmente a criação da Academia de Letras de Ribeirão Pires (ALERP), que terá sede no Centro Histórico e Literário (CHL) Ricardo Nardelli. Ao longo das quatro edições, a feira já recebeu cerca de 43 mil participantes.
“A FLIRP fortalece a cultura e a literatura, consolidando cada dia mais Ribeirão Pires como o centro da cultura na região e inspirando futuras gerações. A cidade respira cultura e a edição deste ano se torna ainda mais especial com a criação da Academia de Letras, um sonho que idealizamos na primeira edição da feira”, comentou o prefeito Guto Volpi
As mesas literárias, organizadas pela curadora Luzia Romão, escritora vencedora do Prêmio Jabuti, foram compostas exclusivamente por mulheres, destacando o protagonismo feminino na literatura. “Participar de um evento com tantas vozes femininas é inspirador e reforça a importância do protagonismo da mulher no universo literário”, comentou Bixarte, cantora, poetisa e atriz, que participou da mesa ‘Sei que canto e a canção é tudo’, ao lado de Iara Rennó, com mediação de Elizandra Souza.
O evento ainda recebeu oficinas, exposições artísticas e de alunos das escolas municipais, apresentações artísticas, grandes editoras e lançamentos de livros, autores independentes. O público também se encantou com as performances das estátuas vivas, que animaram a programação com interação e criatividade. Para as crianças, o show “O Mundo de Kaboo” ofereceu momentos de alegria com muita música e brincadeiras.
Entre os destaques da programação estiveram os lançamentos de livros, como a obra literária Carne Marcada, de Cássio Goné, semifinalista do Prêmio Oceanos, que reconhece autores de países de língua portuguesa. “É gratificante ver o público tão envolvido, dialogando e celebrando a literatura local. Eventos como a FLIRP mostram a força e a diversidade da nossa produção literária”, afirmou Goné, que também promoveu uma roda de conversa sobre o tema.
